quarta-feira, 29 de julho de 2009

Aos meus leitores

Observei agora que não vi nada... e assim é que é falar verdade.

No meu Blog há comentários e disso eu ainda não me tinha tão-pouco apercebido.

Do caso, acabo de ser avisado pela minha filha que, também ali comentando, me prediz umas lições de internet... mas ela vive a 250 quilómetros do pai... e eu que bem preciso!

O computador apenas me tem servido para ortografar desde que, há muitos anos, decidi reformar a minha velha máquina de escrever.

Tudo o mais ainda me é algo complicado.

A quem me segue e, em especial a quem teve a delicadeza dos comentários, dedico o soneto sequente.

Abraço.


Caro leitor...

De Camões não tenho a celebridade

E de Florbela não herdei as prendas.

Tenho cá dentro a necessidade:

“Fazer poemas” como quem faz rendas...



Do Bocage não tenho a agilidade.

Do Gil nem histórias, crónicas ou lendas.

Tenho um coração cheio de bondade...

Ó caro leitor, quero que me entendas!



Vou versejando, faço quanto posso...

Poema nascido, é mais um... “nosso!”...

Porquanto, és razão do meu escrever.



No pleito diário... enlouquecido!

Só penso em ti, meu amigo querido...

Eu não quero que deixes de me ler.



Leonel Olhero



2 comentários:

  1. Quando a poesia é escrita assim, de coração aberto, de uma maneira simples e divertida é sempre um eterno convite para ficarmos e eu: fico! Boa semana Graça

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  2. Obrigado pela parte que me toca ... às vezes não é preciso perceber muito das coisas para conseguir fazê-las bem...

    Um abraço!!!

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